Revista Gênero

Editora:
Universidade Federal Fluminense
Data de publicação:
2021-01-02
ISBN:
1517-9699

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Documentos mais recentes

  • Movimento feminista. Perspectiva histórica e as formulações teóricas de gênero

    O trabalho aborda a trajetória do feminismo sob uma perspectiva histórica, apontando a diversidade teórico-conceitual construída ao longo de três períodos cronológicos, consolidando-se como projeto político e teórico-epistemológico. Analisa e descreve como emergem as discussões feministas e seus desdobramentos, que evoluíram para as formulações teóricas sobre gênero. Situa a conceituação do feminismo e, posteriormente, apresenta as chamadas ondas e suas abordagens, evidenciando a autocrítica constante que estes estudos fazem da construção do seu pensamento e das teorias. Por fim, entre as contribuições que o texto busca fornecer, destaca a impossibilidade de estudar gênero sem estabelecer relações com os movimentos feministas

  • Mulheres e computação. Análise interseccional de um curso de graduação

    A presença das mulheres na área da Computação apresentou nos últimos anos uma tendência decrescente. Tendo isso em vista, esta pesquisa busca discutir a baixa participação de mulheres na Computação sob uma perspectiva feminista interseccional a partir de uma análise do Projeto Pedagógico de Curso e de dados atuais e históricos do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da . Os resultados foram discutidos a partir da literatura da área da Computação e de autoras feministas, com ênfase na abordagem interseccional, visando desta maneira tratar dos recortes de raça e condição socioeconômica em conjunto com o de gênero

  • A participação das mulheres na prática do judô. Uma questão de gênero

    Objetivamos analisar de que modo questões de gênero e sexualidade perpassam as experiências e a permanência de mulheres na prática do Judô na cidade de Dourados/MS e região. É uma pesquisa qualitativa. Utilizou-se pesquisa de campo, com aplicação de questionário online. Participaram do estudo 21 mulheres. Entre os resultados obtidos, destacamos os preconceitos e estereótipos ainda arraigados na sociedade, que perpetuam binarismos de gênero e a reprodução aligeirada de “papéis sociais” a partir de uma percepção de masculinidades e feminilidades normativas. Evidenciamos a presença de violências de gênero, violências psicológicas, físicas, assédios e abusos sexuais vivenciados por atletas no Judô

  • Marx nunca foi radical o suficiente, a revolução será viada e louca ou não será! Ou resenha do livro por um comunismo transexual de Mario Mieli
  • O estado violador e a violência em françoise vergès
  • Editorial
  • Como fazer coisas com imagens? Fotografia e performatividade na obra de Judith Butler

    Compreender as disputas de imagens no campo visual é fundamental para desmontar a lógica que autoriza a circulação de certas imagens em detrimento daquelas que o perturbariam. Neste artigo, tenho como objetivo investigar como a filosofa Judith Butler discute a fotografia em sua obra com a finalidade de compreender como as imagens atuam nas regulações de gênero e sexualidade. É possível fazer coisas com imagens? As imagens são performativas? Nesse sentido, como pretendo apresentar, acredito que Butler oferece pistas para pensamos nestas questões

  • A sub-representação feminina no parlamento brasileiro e a hierarquização social de gêneros refletida nas comissões da câmara dos deputados

    Este artigo busca o estudo da hierarquização social de gêneros refletida no parlamento brasileiro. A constatação histórica da desigualdade de gênero na dinâmica das relações de trabalho, em especial na ocupação de cargos de maior prestígio social, é elemento fundamental para a compreensão das assimetrias de gênero existentes na postulação e ocupação de cargos de representação política. Neste trabalho, será analisada a problemática da hierarquização do trabalho através do elemento gênero, bem como uma de suas consequências: a sub-representação feminina em casas legislativas, com enfoque na Câmara dos Deputados

  • Violência de gênero na universidade. Considerações sobre assédio moral

    Este ensaio tem como intuito trazer à tona algumas reflexões sobre o assédio moral que perpassa as relações de trabalho na universidade. Com o enfoque na violência de gênero, propomos uma discussão acerca das mais sutis ou desveladas atitudes de constrangimentos que são enfrentadas cotidianamente por mulheres docentes ou do corpo administrativo da universidade. Com este objetivo, traçamos alguns apontamentos sobre a violência de gênero e assédio moral, contemplando aspectos jurídicos deste último. Esperamos suscitar algumas discussões sobre a temática bem como chamar à atenção para mudanças de comportamentos necessárias para uma convivência permeada pela justiça e equidade entre mulheres e homens

  • Interseccionalidade, desenvolvimento e território. Análise do índice de equidade de gênero no estado de São Paulo

    Busca-se analisar as relações intersecionais de gênero e raça junto à questão do desenvolvimento e território. O desenvolvimento é influenciado por orientações filosóficas e ideológicas, e sua ligação com a equidade de gênero também perpassa diferentes perspectivas. Conceitos de interseccionalidade e consubstancialidade possibilitam analisar o desenvolvimento de segmentos da população feminina e a interdependência das relações sociais. Propõe-se análise estatística e do índice de equidade de gênero para as mesorregiões do estado paulista. A espacialização do índice possibilita aferir a importância de um olhar mais profundo sobre as relações de gênero e as múltiplas identidades aí envolvidas

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