Ação anulatória de débito fiscal

AutorJosé Gilmar Bertolo
Páginas531-533

Page 531

EXMO. SR. DR. JUIZ DA VARA FEDERAL DE ......................

........................ LTDA., empresa comercial, inscrita no CGC/MF sob o n. ....................., estabelecida ....... (endereço completo), por seu procurador abaixo-assinado, ut instrumento procuratório incluso, vem, respeitosamente, à ínclita presença de V. Exa. propor a presente DEMANDA ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL - com base no art. 38 da Lei n. 6.830/80, e arts. 319 e segs. do NCPC (art. 282 do CPC de 1973) contra a FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO ................., mediante os seguintes fatos e fundamentos:

DOS FATOS

Através do auto de infração n. ................, que resultou o PTA n.................., a fiscalização do RGS notificou o demandante para pagar a importância de R$ ........ , .. (......................), referente à omissão no lançamento de vendas, nos meses de .................., e consequentemente, em sua decorrência, sonegação de ICMS. Desta forma, observa-se que a presente fiscalização, na pretensa existência de saldo credor, ..................(narrar o ocorrido).

DO DIREITO

Desse modo, certifica-se, houve a decadência do direito da Fazenda Pública de constituir o crédito tributário, conforme muito bem prescreve o art. 173 do CTN, tendo transcorrido o período de mais de 05 (cinco) anos, contados desde o primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o tributo poderia ser lançado.

Assim, o entendimento doutrinário e jurisprudencial dominante é no sentido de que os empréstimos efetuados a sócio de empresa, regularmente contabilizados, não podem ser desconsiderados pelo fisco, para gerar, consequentemente, saldo credor, na conta caixa e tributação do ICMS.

No mesmo norte tem decidido o Tribunal de ..............., em acórdão de que foi relator o Des. ..........................., o qual pedimos vênia para transcrever:

(... transcrever alguns acórdãos ...)

Page 532

Assim, vale dizer, deve ser reconhecida a decadência do direito, em preliminar, desconstituindo o crédito tributário, uma vez que o fato omitido ocorreu anteriormente a 5 (cinco) anos ao termo inicial lavrado pela fiscalização.

Logo, no mérito, não provando o fisco a ocorrência do fato gerador, e tratando-se de suprimento de caixa verdadeiro e contabilizado regularmente, entende-se que a execução fiscal é totalmente improcedente, não existindo razão de ser.

EM FACE DO EXPOSTO, requer digne-se Vossa Excelência mandar citar a Autarquia Ré (INSS) na pessoa de seu advogado, para comparecer à...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT