Acordo entre os dois blocos não morreu, mas subiu no telhado

O relatório aprovado pelo Comitê de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, que afirma ser a política ambiental do governo Jair Bolsonaro o maior obstáculo para que o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE) saia do papel, é um duro revés para o Brasil.É uma sinalização política forte. Mas não tem, ainda, consequência legal. Pode-se dizer que o acordo subiu no telhado, mas não morreu. Após mais de 20 anos de negociações, em meados do ano passado chegou-se a um entendimento. Depois disso, há um processo legal, até a assinatura, posterior ratificação em Parlamentos e, finalmente, implementação.Não surpreende que a emenda incluída no relatório para questionar a política ambiental de Bolsonaro tenha sido uma iniciativa da França. Desde o ano passado, o governo Emmanuel Macron lidera a campanha de denúncias contra as queimadas e o desmatamento na Amazônia e no Pantanal. A novidade é que a emenda proposta pelos franceses, que assegura que "nas atuais condições, o acordo Mercosul-UE não pode ser ratificado", foi aprovada pelo Parlamento Europeu. Não foi votação unânime, mas passou.O processo legal iniciado em meados de 2019 continua. Mas se fortaleceram...

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