África do Sul gasta milhões na casa do presidente

Relatório atribui custos a questões de segurança, mas oposição desconfiaPretória As colinas da aldeia de Nkandla são ocupadas por duas famílias: os Sitholes, com suas casas simples e áreas para criação de animais, e os Zuma, que no último ano construíram estruturas sofisticadas, como quadras de tênis e de futebol, estádio poliesportivo, heliponto e ainda algumas acomodações subterrâneas.Desde o ano passado, o presidente sul-africano, Jacob Zuma, está sendo investigado por conta desta ampliação em sua residência, que pode ter sido realizada com dinheiro público. No entanto, ele declarou que as obras foram pagas por membros de sua família.Ontem, foi divulgado um relatório para tentar minimizar o escândalo e limpar a imagem de Zuma antes das eleições do ano que vem. O documento garante que as obras - orçadas em 206 milhões de rands (US$ 23 milhões) - não contemplavam futilidades e sim melhorias nas questões de segurança.O ministro de Obras Públicas, Thulas Nxesi, que liderou o inquérito "Nkandlagate", admite que o Estado pagou US$ 8 milhões para atualizar necessidades de segurança (como janelas à prova de balas e cercas especiais) e outros US$ 15 milhões para "questões operacionais dos departamentos estaduais", o que engloba equipe de...

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