Agradecimentos
| Autor | Flávio Henrique Caetano de Paula Maimone |
AGRADECIMENTOS
“O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido”,
diz um provérbio africano. Interessante como tudo parece ser cíclico. Ao mesmo
tempo que esse livro pode representar um acesso a conhecimento e, pois, a cultivo,
ele é minha colheita de um jardim coletivo e, paradoxalmente, me é novo cultivo.
Nenhum livro nasce dele mesmo, mas de inegáveis fontes e influências na vida de seu
autor, além de importantes contribuições que possibilitam reduzir as insuficiências
do escritor. No meu caso, fontes e influências das mais generosas me permitiram o
encanto pela busca do aprendizado, por desejar aproveitar o caminho sem esperar o
resultado. Quando iniciei minha pesquisa no mestrado, eram outros caminhos que
eu percorria, mas que, sem que eu soubesse, me fariam bater às portas de reflexões e
dúvidas que me levaram ao saboroso tema da Responsabilidade civil na LGPD.
Graças a Deus, temos mais dúvidas do que saberes, temos muito mais a apren-
der do que acreditamos já conhecer. Agradeço a Deus que, sendo único, parece se
multiplicar tamanhas, tantas e tão diversas moradas e caminhos que nos são opor-
tunizados estar e percorrer.
Em uma de Suas moradas, sinto-me em casa, onde me é oferecido buscar reco-
nhecer a presença de Deus em mim e com isso, aprender o tanto que Deus me ama.
Confesso que é difícil, mas quando penso nas pessoas que eu conheci e conheço, é
facilitada a compreensão de que, realmente, Deus me ama. Claro, como ama a todas
e todos.
Sentir o amor é mesmo Divino e a gratidão não deixa de ser uma forma de amor,
pois dizia Antístenes, “gratidão é a memória do coração”. Quantas memórias po-
voam meu coração! Minha mãe, minha esposa, minha filha! Como as amo! Como
lhes sou grato!
Ao sentir o amor Divino, a memória de meu coração pulsa por minha mãe. Pes-
soa fantástica. Guerreira, parceira, generosa. Verdadeiramente amorosa, em quem
me espelho para ser pai, dedicado e presente! Na belíssima oração de São Francisco,
nos é ensinado a doar, ainda que queiramos receber. Foi o que minha mãe – sem
essas palavras, mas com ações – me ensinou: o amor é algo que se doa e quanto mais
é doado, ainda mais percebido, sentido e vivido.
Foi assim que conheci Jaqueline – percebendo, sentindo e vivendo o amor –, há
mais de vinte anos, minha parceira de jornadas, de histórias, de buscas por apren-
dizado e crescimento.
Com a Jaque, ganhamos a missão de sermos padrinho e madrinha da amorosa
Yasmin, confiança depositada por amados irmãos do coração, Naldo e Dri. Com a
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