Apresentação

AutorLuiz Guilherme Marques
Páginas9-10
APReSentAçãO
Durante muitos milênios – desde que a Justiça iniciou seus
primeiros ensaios – dos julgadores sempre se exigiram as
qualidades do conhecimento das regras jurídicas a serem apli-
cadas aos casos concretos e a mais elevada valorização dos
interesses coletivos, acima dos interesses individuais. Houve
muitos magistrados que deixaram marcas indeléveis do mais
respeitável senso de Justiça, contribuindo para a evolução do
senso moral das coletividades.
Todavia, com o advento da Psicologia como ramo importante
da Ciência, muitos outros dados passaram a integrar o universo
cultural dos aplicadores do Direito, que não podem mais, em sã
consciência, pautar suas decisões considerando os seres humanos
sob julgamento como produtos casuais de uma fatalidade pura-
mente biológica e hereditária, mas sim como individualidades em
constante aperfeiçoamento e merecedoras de uma avaliação pro-
funda visando à sua maior qualificação moral e intelectual para
o trabalho de reinserção social, e não apenas sua análise para a
aplicação de punições, que normalmente não as regeneram.
Quem julga deve se imbuir desses conhecimentos para ter
maiores chances de acertar, não se limitando a ser mero aplica-
dor automático das leis e da jurisprudência.
A finalidade última do Direito e da Justiça é a Paz Social,
em cuja situação os cidadãos vivam e interajam harmonicamen-
te, como numa verdadeira colmeia, em que cada qual desempe-
nha seu papel cônscio da sua importância para a coletividade.
Tudo começa com a boa seleção dos candidatos, inclusive
levando-se em conta o exame psicotécnico, que avalia a sua
vocação.

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