Prefácio

AutorRenato de Almeida Oliveira Muçouçah
Ocupação do AutorProfessor Adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Páginas19-21

Page 19

É com enorme satisfação que escrevo essas breves linhas para prefaciar tal trabalho, cuja temática ainda é inexplorada no Brasil, do Professor Renato de Almeida Oliveira Muçouçah, sobre o Assédio Moral Coletivo, em uma perspectiva crítica dos direitos humanos e com base no princípio da dignidade da pessoa humana, que constitui fundamento de validade do Estado Democrático de Direito.

O Professor Doutor Renato de Almeida Oliveira Muçouçah, embora jovem, é bastante conhecido na Academia, e é promissor jurista, que certamente muito contribuirá com suas ideias e pensamentos no desenvolvimento deste maravilhoso mundo do Direito do Trabalho. Em princípio, foi meu aluno no curso de Direito da Faculdade de Direito Universidade Estadual Paulista (UNESP), e mais tarde, tornou-me orientador de sua monografia no trabalho de conclusão do curso de Direito naquela mesma Universidade, em que logrou ser aprovado com nota máxima, com louvor, além de ser um dos poucos alunos que conseguiu lotar a sala de aula em que se verificou a sua bela arguição.

Logo após, ali estávamos juntos, novamente, agora como seu orientador no Mestrado no curso de pós-graduação da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Mais uma vez, Renato demonstrou sua habilidade com a pena e a profundidade de seus ideais, produzindo, após intensa pesquisa de campo, e de mergulhar nas mais variadas obras disponíveis do pensamento social, jurídico, histórico, político e cultural, essa brilhante obra científica sobre o Assédio Moral Coletivo.

Trata-se de um profundo estudo acadêmico que examina o relacionamento interpessoal envolvendo trabalhadores e superiores hierárquicos do capital e trabalho no setor bancário brasileiro, um dos mais privilegiados setores da economia ao longo de vários governos, virtualmente imune a crises econômicas no Brasil, em face dos benefícios e privilégios, que, por intenso lobby e banca renomada de grandes advogados conseguiu amealhar, ao lado, e não menos importante, das mais altas taxas de juros do planeta que consegue impor, livremente, com o beneplácito do Estado, que a tudo assiste, sem impor-lhe o mínimo incômodo. As taxas de juros

Page 20

praticadas pelos bancos brasileiros, às vezes, situam-se, até mesmo, em níveis mais elevados daquelas praticadas pelos agiotas, estes sim, em constante vigilância pelo Estado.

A mídia jornalista recentemente divulgou que os recursos do Fundo de Amparo dos Trabalhadores (FAT), que...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT