Comunicado

AutorAnita Zippin
CargoPresidente da academia de letras José de Alencar
Páginas250-250
ALÉM DO DIREITO
250 REVISTA BONIJURIS I ANO 32 I EDIÇÃO 666 I OUT/NOV 2020
Mesmo nas pessoas fisica-
mente separadas.
Que cada um passa pela pro-
va do dia a dia
E todos, ou quase todos, a
superam com maestria.
Que logo existirá o abraço
amigo
Em momento social ou cul-
tural.
Será inesquecível o instante
Que marcará a vida sem
igual.
Que até agora merecem a
medalha da disciplina
Anita ZippinPRESIDENTE DA ACADEMIA DE LETRAS JOSÉ DE
ALENCAR
COMUNICADO
Venho, no presente, co-
municar com satisfa-
ção e alegria...
Que amanhã será
um novo dia!
Que o abraço virá, que a reu-
nião entre amigos acontecerá.
Que os sonhos se tornarão
feliz realidade,
Que a vida deve ser vivida,
de verdade.
Que o amor acontece nas li-
nhas escritas e pensadas.
Que a amizade sempre flo-
resce
E nota dez por entender que
idosa não é menina.
Logo todos estarão no mes-
mo ninho,
Lembrando que a entrada é
um abracinho.
Sim, tudo passa, eu passari-
nho.
Tomara venha este dia, di-
reitinho.
Voltaremos em breve para o
encontro cultural
Repleto de belas palavras e
inspiração sem igual.
Agora é o tempo da refle-
xão.
Sempre em boa companhia,
Música, filmes, livros, um
pouco de rebeldia.
Feliz dia, bom cidadão!
Até novo comunicado de
vida bem vivida, então! n
Ariadne ZippinPRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
DEFESA CÍVICA
NÃO USE MÁSCARAS
Sorrimos quando tristes.
Passamos batom para sedu-
zir ou nos colorir e animar.
Não queremos que o outro
nos veja como realmente so-
mos.
Tentamos usar máscaras in-
visíveis por meio de palavras.
Já estamos habituados a
isso e nem percebemos.
Quando percebemos, nos
machucamos.
O que está deixando o ar
pesado e triste é que estamos
sendo obrigados a ver, com os
olhos, o que nossa alma sem-
pre soube. Usamos máscaras o
dia todo!
Entramos em casa, fazemos
a ritual de descontaminação,
mas nos esquecemos de tirar a
máscara virtual.
Desde que a quarentena
começou, eu tentei ficar
o máximo em casa. Eu
já tinha esse hábito de
sair o mínimo possível,
então não foi uma mudança
tão drástica.
Precisei sair, por motivos
pessoais sérios, e me deparei
com um mundo novo, ou me-
lhor, com um mundo real, infe-
lizmente.
O mundo está triste, as
pessoas nos olham com medo
como se representássemos al-
gum perigo, mesmo sem saber.
As máscaras nos deixam
sentir um mundo mais me-
lancólico, pois não vemos o
sorriso, não vemos o movi-
mento facial e não vemos as
pessoas.
Parada em uma rua obser-
vando o fluxo, deparei-me com
uma realidade pouco perce-
bida por nós. USAMOS MÁS-
CARAS O TEMPO TODO, mas
elas eram invisíveis!

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