Convenção n. 136

AutorMauricio Godinho Delgado - Gabriela Neves Delgado
Páginas767-768

Page 767

I - Aprovada na 56ª reunião da Conferência Inter-nacional do Trabalho (Genebra - 1971), entrou em vigor no plano internacional em 27.7.73.

II - Dados referentes ao Brasil:

  1. aprovação = Decreto Legislativo n. 76, de 19.11.92, do Congresso Nacional;

  2. ratificação = 24 de março de 1993;

  3. promulgação = Decreto n. 1.253, de 27.9.94;

  4. vigência nacional = 24 de março de 1994.

A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

Convocada a Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho e tendo ali se reunido em 2 de junho de 1971, em sua qüinquagésima sexta sessão;

Após haver decidido adotar diversas propostas sobre proteção contra os riscos provocados pelo benzeno, questão que constitui o sexto item da ordem do dia da sessão;

Após haver decidido que essas propostas deveriam tomar a forma de convenção internacional, adota neste vigésimo terceiro dia de junho de mil novecentos e setenta e um, a seguinte convenção que será denominada ‘Convenção sobre Benzeno, 1971’;

Art. 1º - A presente convenção aplicar-se-á a todas as atividades que acarretem exposição dos trabalhadores:

a) ao hidrocarboneto aromático benzeno C6H6, doravante denominado ‘benzeno’;

b) aos produtos cuja taxa em benzeno ultrapassar 1 por cento em volume, doravante ‘produtos contendo benzeno’.

Art. 2º - 1. Sempre que estiverem disponíveis produtos sucedâneos inofensivos os menos nocivos, eles deverão substituir o benzeno ou os produtos contendo benzeno.

2. O § 1 não será aplicado:

a) à produção de benzeno;

b) ao emprego do benzeno em trabalhos de síntese química;

c) ao emprego de benzeno em combustíveis;

d) aos trabalhos de análise ou de pesquisa em laboratórios.

Art. 3º - 1. A autoridade competente em cada país poderá permitir derrogações temporárias à percentagem fixada na alínea b do art. 1º e às disposições do § 1 do art. 2º da presente convenção, nos limites e nos prazos a serem determinados após consulta às organizações mais representativas dos empregadores e dos trabalhadores interessados, se existirem.

2. Nesses casos, o Membro interessado indicará, nos relatórios sobre a aplicação da presente convenção que está obrigado a apresentar em virtude do art. 22 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, o estágio de sua legislação e de sua prática relativas às derrogações e aos progressos realizados a fim de atingir a plena aplicação das disposições da convenção.

3. Após a expiração de um período de três anos, após a entrada em vigor inicial da presente convenção, o Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho apresentará um relatório...

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