CPI adia para quarta votação sobre quebra de sigilo de Ricardo Barros

A cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid decidiu deixar para quarta-feira a votação de um requerimento que pede a quebra de sigilo telefônico, fiscal, bancário e telemático do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR). A ofensiva contra o parlamentar do Centrão acontece antes mesmo de seu depoimento ao colegiado, que ainda não foi agendado pelos senadores.

O pedido de abertura de sigilo é assinado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que cita, como argumento principal, as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF). Segundo Vieira, o presidente Jair Bolsonaro teria responsabilizado Barros, durante uma conversa privada, pelas pressões que foram feitas contra servidores do Ministério da Saúde no processo de compra da vacina indiana Covaxin.

Apesar das acusações e indícios que pesam contra o líder do governo na Câmara, a CPI da Covid tenta postergar, ao máximo, o depoimento dele à comissão. A demora no agendamento do testemunho tem um motivo: a cúpula da CPI quer ver o parlamentar do Centrão “sangrar” politicamente, o que pode culminar, inclusive...

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