A produção da África do Sul pós-apartheid no MAC

Exposição reúne 13 expoentes da arte contemporânea do país, como William Kentridge e David GoldblattA OBRA "Felix in exile", de Kentridge: reconstrução como conceitoCatharina Wredeunto com a conquista da redemocratização da África do Sul, em fevereiro de 1990, instalou-se o temor de que a produção artística do país estagnasse, entrando em uma crise de criação. Passados 21 anos, a exposição "(Re)construções: arte contemporânea da África do Sul", que abre hoje no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), é prova de que isso não se concretizou. Muito pelo contrário. O fim do apartheid deu lugar a uma rica produção, em que grandes nomes da arte contemporânea surgiram.William Kentridge, David Goldblatt e Roger Ballen são três exemplos de expoentes da arte sul-africana reconhecidos internacionalmente e que estão presentes na mostra. Kentridge tem obras em acervos dos principais museus do mundo. Em 2009 teve início sua mais recente exposição retrospectiva, que rodou por museus da Europa, do Canadá e de Israel após ser recebida no MoMA, em Nova York. Primeiro artista sul-africano a ter uma exposição individual no MoMA (1998), Goldblatt recebeu, entre outros, os prêmios Henri Cartier-Bresson e Lucie Award for Lifetime Achievement nos últimos dois anos. Já Ballen tem suas obras em coleções como...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT