Dilma chega tarde e sai cedo

Bate-volta

A confusa transição argentina terminou atrapalhando a viagem da presidente Dilma Rousseff para prestigiar a posse do novo chefe de Estado do país, Mauricio Macri. O agora ex-ministro da Defesa Agustin Rossi deixou o cargo sem assinar o decreto de criação de uma zona de exclusão aérea, que dá prioridade a voos de governos estrangeiros. Sem este instrumento em mãos, a Força Aérea argentina demorou 20 minutos a autorizar a aterrissagem do avião de Dilma, que acabou perdendo o juramento de Macri no Congresso.

Dilma ficou apenas duas horas na capital argentina e partiu sem fazer declaração alguma. Segundo fontes, a visita da presidente estava planejada para ser mesmo breve, com um retorno antes mesmo do almoço, já que Dilma “tem um país em crise a governar”. A fonte afirmou, ainda, que a presidente foi muito bem recebida na cerimônia, e que foi a primeira a falar a sós com Macri, por pelo menos 15 minutos.

Estiveram presentes no Congresso os presidentes do Uruguai, Tabaré Vázquez; do Paraguai, Horacio Cartes; da Colômbia, Juan Manuel Santos; do Peru, Ollanta Humala; da Bolívia, Evo Morales; e do Equador, Rafael Correa. Como era esperado, o venezuelano Nicolás Maduro, que na véspera referira-se a Macri como um “burguês que vai se dar mal”, não participou da cerimônia.

O chefe de Estado do Equador fez questão de expressar desconforto, em declarações a meios...

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