Elétricas

O gás de poços em terra poderá viabilizar a geração de energia elétrica por outras usinas térmicas no interior do paísvidor@oglobo.com.brDentro de pouco tempo a MPX (empresa geradora de energia elétrica do grupo EBX, de Eike Batista) chegará aos seus primeiros 1.000 megawatts. Em números redondos, a companhia tem 1.500 megawatts contratados pelo mercado apenas para as usinas térmicas programadas para o interior do Maranhão. A primeira turbina já está gerando lá 167 megawatts, aproveitando o gás natural extraído de poços em terra no campo de Gavião Real (município de Santo Antônio dos Lopes), explorado em sociedade com outra empresa do grupo (a OGX), e com uma participação de 30% da companhia petrolífera brasileira Petra. Outras quatro turbinas estão sendo instaladas.É um modelo que provavelmente servirá para mais empreendimentos de exploração de gás no interior do país ou mesmo na costa. O gás natural que vem sendo descoberto na Bacia do São Francisco, em Minas Gerais, por exemplo está espalhado em pequenas acumulações. Fica mais fácil construir uma usina térmica nas proximidades dos poços e gerar eletricidade do que conduzir o gás diretamente para as zonas industriais já existentes ou os grandes centros urbanos do estado.A MPX agora gera eletricidade no Porto de Pecém, no Ceará, no distrito industrial de Itaqui, em São Luís, e na área de Gavião Real (ambos no Maranhão), além de uma pequena produção no Amapá e na usina de energia solar de Tauá (interior do Ceará). O investimento ainda pesará nos balanços da empresa este ano, embora o faturamento comece a fazer diferença na contabilidade. Em 2014, é que os lucros aguardados ansiosamente começarão a aparecer.A companhia tem vários empreendimentos com licenciamento ambiental. Só no Açu, no Norte Fluminense, pode chegar a gerar 5.400 megawatts. São usinas programadas para queimar carvão ou gás. Para sair do papel, os projetos dependem de o governo pôr em licitação concessões para geração de energia a partir do carvão. Depois do susto deste ano, é provável que a política do governo para usinas térmicas seja revista. Os 5.400 megawatts das térmicas do Açu possibilitariam um aumento do nível dos reservatórios da Região Sudeste em 30% e isso faria com que o uso dessas usinas não pesasse tanto na hora de o consumidor pagar a conta de energia.Falta negociar com a BolíviaO Brasil...

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