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Gol e fúria

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Vincent

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Paulista

São Paulo Uma final entre os arquirrivais Corinthians e Palmeiras não poderia chegar ao fim de forma tranquila. Depois de perder em casa para o Palmeiras na primeira partida da final, o Corinthians deu o troco ao derrotar o time alviverde por 1 a 0 em plena Allianz Arena, na frente de mais de 41 mil palmeirenses (os clássicos paulistanos são jogados com torcida única), que proporcionaram uma renda superior a R$ 4 milhões. Depois de fazer o gol, com Rodriguinho, logo no primeiro minuto, após boa jogada de Mateus Vital, o Corinthians pôde retomar seu esquema habitual de jogo, defendendo-se com força e tentando um eventual contra-ataque. Com jogadores como Dudu, Lucas Lima e os laterais Marcos Rocha e Victor Luís, o time do técnico Roger Machado foi para o ataque " eventualmente lançando jogadores ofensivos como Keno e Deyverson ", mas não conseguiu o gol que lhe daria o título paulista.

O lance que mergulhou o jogo na polêmica aconteceu aos 26 minutos do segundo tempo: Dudu (o mais perigoso atacante do Palmeiras) recebeu a bola dentro da área adversária e foi desarmado pelo volante corintiano Ralf, que chutou a bola para escanteio e, no movimento, tocou a perna do rival. O juiz Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza marcou pênalti imediatamente, para a comemoração dos palmeirenses e a revolta dos corintianos, que o cercaram imediatamente, aos berros. Depois de alguma confusão, o árbitro consultou o assistente Adriano de Assis Miranda, que confirmou que Ralf havia tocado primeiro na bola, levando Aparecido a voltar atrás e marcar apenas o escanteio.

A torcida palmeirense começou o coro de “Vergonha!” enquanto o time tentava atacar. O jogo terminou mesmo em 1 a 0, o que levou a decisão para os pênaltis. Nos tiros livres, Cássio defendeu as cobranças de Dudu e Lucas Lima, e Fagner foi o único...

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