O golpe indonésio e os assassinatos em massa, 1965-1967: a reconceitualização da influência da Guerra Fria
Autor | Angela Keys - Drew Cottle |
Cargo | Teaches sociology at Charles Sturt University in Bathurst, Australia - Is senior lecturer at Western Sydney University |
Páginas | 334-351 |
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2016v23n36p334
The Indonesian Coup and Mass Killings, 1965-1967:
-
Angela Keys* e Drew Cottle**
Resumo: Este artigo explora como a situação local - política, econômica
e socialmente - contribuíram para a ocorrência de dois eventos cruciais
e interligados da Guerra Fria, o golpe e o massacre indonésios. O artigo
demonstra como um general do exército indonésio, Suharto, foi hábil para
se utilizar das narrativas da Guerra Fria como o objetivo de instigar o fervor
anticomunista, o que resultou no massacre de mais de meio milhão de
presumidos comunistas. Suharto foi capaz de gradualmente usurpar o poder e
a tese de que a convergência de fatores domésticos foi decisiva para o desenrolar
desses eventos que podem ser entendidos como uma Guerra Fria localizada.
* Teaches sociology at Charles Sturt University in Bathurst, Australia. Her research interests
He has diverse research interests which include international political economy, American,
Asian and Middle Eastern politics, international communism, liberations struggles in the
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Revista Esboços, Florianópolis, v. 23, n. 36, p. 334-351, fev. 2017.
This article explores how the local situation – politically,
in the massacre of more than half a million alleged communists. Suharto was
This article aims to contribute to the body of
literature that has emerged since the fall of the Soviet Union to challenge that
However, these incidents were shaped by domestic factors as much as they
of General Suharto as a mere puppet of the United States, this article argues
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