O longo caminho para liberdade de mandela e os retratos da prisão como contínuo apartheid social

AutorFelipe da Veiga Dias/Tássia Aparecida Gervasoni
Ocupação do AutorDoutor em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)/Doutora em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, com período sanduíche na Universidad de Sevilla (Espanha)
Páginas128-145
DiPop” o direito na cultura pop
Felipe da Veiga Dias
Doutor em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC).
Bolsista CAPES - Doutorado Sanduíche na Universidad de Sevilla
(Espanha). Professor da Faculdade Meridional (IMED) – Passo
Fundo, nas áreas de Direito Penal, Processo Penal e Criminologia.
Autor em co-autoria com a Dra. Marli M. Moraes da Costa da obra
intitulada “Sistema Punitivo e Gênero: uma abordagem alternativa a
partir dos direitos humanos”, além de diversos artigos e publicações
cientícas na seara jurídica. Advogado.
E-mail: felipevdias@gmail.com
Tássia Aparecida Gervasoni
Doutora em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos –
UNISINOS, com período sanduíche na Universidad de Sevilla (Espa-
nha). Bolsista CAPES (PDSE – Proc. nº 12673-13-7). Mestre e Gra-
duada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.
Coordenadora da Pós-Graduação em Direito lato sensu na Faculda-
de Meridional - IMED. Integrante do Grupo de Pesquisa “Estado e
Constituição”, vinculado ao CNPq. Advogada.
E-mail: tassiagervasoni@gmail.com
o longo caminho para liberdade de mandela e os retratos da prisão...
“Ninguém nasce odiando outra pessoa
pela cor de sua pele, por sua origem ou
ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas
precisam aprender, e se podem aprender a
odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”
Nelson Mandela
1 Considerações iniciais
O lme intitulado “Mandela: o caminho para liberda-
de” traz uma aula sobre diversos aspectos, inicialmente
a pensar-se sobre as questões históricas ou mesmo con-
textuais do local – África do Sul – mas facilmente outras
linhas podem ser observadas, tais como o racismo ou a
própria liberdade enquanto direito fundamental. No
entanto, apesar desses temas extremamente relevantes
estarem na pauta da película e ao mesmo tempo ainda
perpassarem debates contemporâneos, resta ainda um
ensejo a ser enquadrado pela reprodução artística da vida
de Nelson Mandela: a realidade prisional apresentada, e,
por mais chocante que possa parecer, atualmente encon-
tram-se situações muito piores do que aquelas retratadas
no passado recente de outra nação.
Ainda assim, a luta de Mandela por direitos a to-
dos os cidadãos de seu país, especialmente no caso da
população negra, segregada e inferiorizada pelo domínio

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