Morrer de amor e continuar vivendo

Lorena Kaz

Depois de sentir na pele o peso de relacionamentos abusivos, a designer Lorena Kaz resolveu juntar experiências pessoais e histórias relatadas no grupo Mulheres que Amam Demais, do qual fez parte, no livro de quadrinhos “Morrer de amor e continuar vivendo” (ed. Amora). “Não me sentia capaz de ser feliz sozinha. Com terapia, percebi e que poderia mudar minhas relações se trabalhasse minha autoestima”, conta ela, que também criou a página o “Projeto Morrer de Amor " Apoio Emocional”, no Facebook, para ampliar a discussão. Lorena conversou com Maria Fortuna.

Como você se livrou de relacionamentos abusivos?

Passei por terapia, meditação, homeopatia e pelo grupo Mulheres que Amam Demais. Não me identificava com esse nome, porque acho que o problema não é amar demais (amor não é isso), mas se amar de menos. Mas lá ouvi relatos e ganhei consciência. Não digo que estou 100% livre da dependência emocional, baixa autoestima é um processo de vida inteira, mas consegui mudar minha forma de ver e percebi que minha vida depende de mim.

Como funcionava a sua cabeça enquanto você estava nessas relações?

Se eu tinha trabalho e o namorado queria sair, eu saía e me ferrava no dia seguinte. Tem a ver com a idealização do outro, de pensar que ele vai te salvar. Durante anos acreditei que minha felicidade e realização pessoal dependiam do meu relacionamento. Não me sentia capaz de ser feliz sozinha. Com a terapia...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT