Petróleo segue em queda livre e atinge mínima de 17 anos

Preços refletem perspectiva de aumento da oferta enquanto demanda tende a queda abrupta em razão de restrições para conter pandemia de coronavírus O petróleo segue em queda livre nesta quarta-feira, depois de ter iniciado 2020 acima de US$ 60 por barril e ficar próximos de US$ 70 após o assassinato do general iraniano Kassem Soleimani em um bombardeio dos EUA no Iraque. Nos últimos dias, a commodity segue pressionada pela consolidação do pessimismo sobre a economia global em meio às restrições de governos ao redor do mundo para conter a pandemia do Covid-19, nome oficial do novo coronavírus.

Após a divulgação dos dados oficiais de estoques nos EUA, as perdas ainda se aceleraram.

Por volta de 12h05, os preços dos contratos para maio do Brent, a referência global, caíam 8,70%, a US$ 26,23 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os contratos para abril do West Texas Intermediate (WTI), a referência americana, despencavam mais 14,81%, a US$ 22,96 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).Divulgação

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Os preços são os mais baixos desde 2003. Na última vez que o petróleo foi negociado tão baixo, a China ainda despontava como uma grande potência no comércio global, o que ajudou a elevar os preços nos anos seguintes até atingir aproximadamente US$ 145 por barril em meados de 2008.

Somente neste ano, os preços do Brent e do WTI já se aproximam de quedas de 60%.

"As perspectivas de oferta e demanda profundamente desequilibradas não mudaram, pois a Arábia Saudita e a Rússia aumentaram a produção em um momento em que a demanda global de energia é gravemente afetada pelos controles nas fronteiras e pelas proibições de viagens devido ao coronavírus. A situação pode não mudar tão cedo e pode seguir caindo se mais restrições forem implementadas em todo o mundo", afirmou em nota a analista de mercados da CMC Markets Margaret Yang Yan.

Ao analisar a queda...

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