Prefácio
| Autor | Pedro Maia Souza Marques |
| Ocupação do Autor | Promotor de Justiça |
| Páginas | 7-9 |
Prova Digital no Processo Penal 7
Prefácio
Não há outra forma de iniciar, senão pela a rmação da honra que
sinto em prefaciar o livro PROVA DIGITAL NO PROCESSO PENAL,
de autoria do ilustre amigo Dario José Kist que, embora acumule os
títulos de mestre em Direitos Fundamentais, doutorando em Ciências
Jurídico-Criminais pela Universidade Clássica de Lisboa e professor de
Direito Penal e Processual Penal, é como Promotor de Justiça no Estado
da Bahia, colega de labuta diária, que o tenho mais presente em minha
memória.
Faço-o na certeza de que somente a sua extrema generosidade,
como pessoa e como cientista, pode explicar esse convite. Na tradição
literária, o prefaciador tem, geralmente, a função de introduzir o tema, a
partir de sua competência e conhecimento, avaliando e apresentando a
obra ao público a quem se destina, validando sua qualidade.
Entretanto, tenho o compromisso de me reconhecer, aqui, como
um aprendiz. Embora minha longa vivência prática na área do Processo
Penal, a esta obra, não contribuí mais do que oferecer apoio institucional
ao tema, à época que compunha a coordenação da área criminal do
Ministério Público da Bahia, tanto com a emissão de nota técnica sobre o
tema, quanto na discussão e aprovação de enunciado especí co.
Este prefaciador tem, portanto, o privilégio de inaugurar a leitura
deste trabalho, saboreando todo o esmero empregado em cada parágrafo,
restando a tarefa de anunciar a alegria tanto pelo resultado obtido, quanto
pelo interesse, dedicação e trabalho depositados neste livro, características
raras nos dias de hoje.
Nesse primeiro contato, o que posso ofertar ao leitor é um relato
das percepções, indagações e emoções que vivi ao navegar por cada
capítulo. Objetivo relatar o “diário de bordo” de impressões, mais do que
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