Serviços não estragam surpresas positivas com indústria e comércio, avalia FGV

A queda dos serviços não estragou as surpresas positivas com o desempenho da indústria e do varejo em março, mantendo a percepção de que o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre será ligeiramente positivo, diz Mayara Santiago, pesquisadora da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o volume de serviços em março recuou 4% ante o mês anterior. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve avanço de 4,5%. O Ibre previa alta de 1,5%. "Veio bem acima da expectativa, surpreendeu positivamente", diz Mayara.

Olhando para as aberturas na base mensal, porém, a constatação é que alguns segmentos ainda não se recuperaram. "Na margem, vemos que os serviços estavam em uma trajetória de recuperação e, agora, voltam para um patamar 2,8% abaixo do pré-crise", observa a economista, destacando as retrações nos serviços prestados às famílias (-27%) e nos transportes (-1,9%), impactados pelas medidas de restrição social.

Apesar de o setor de serviços ainda "inspirar cuidado", o ajuste que o Ibre fará em suas...

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