Testes de seleção

AutorBenedito Rodrigues Pontes
Páginas157-163

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Objetivos do capítulo

· Discutir sobre o uso de testes no processo de seleção;

· Discutir sobre a validação dos testes de seleção;

· Verificar os tipos mais comuns de testes de seleção.

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Introdução

Com a evolução das ciências, do homem, junto com toda essa evolução, uma parafernália de coisas complicadas foi criada. Nas empresas, temos hoje cargos especializadíssimos. Não é qualquer pessoa que pode ocupá-los. Que bom seria se bastasse perguntar a alguém: "Gostaria de trabalhar aqui conosco? De ocupar um cargo em nossa empresa?". Se a resposta fosse positiva, pronto, o emprego seria dele. Se ele gosta de fazer aquelas tarefas, se sente que tem condições, por que não? No entanto, a realidade não é bem essa; existem certos cargos para os quais precisamos verificar a capacidade do homem para ocupá-los. Talvez seja triste termos de submeter o homem a testes para verificar sua capacidade para determinados trabalhos. É incômodo fazer isso, pois estamos lidando com seres humanos. Honestamente, gosto mais da seleção por meio da entrevista, pois, por ela, você conversa com alguém, você pode sentir a pessoa, conhecer suas habilidades, seus desejos, checar com ela seus potenciais. É mais humano! No entanto, gostando ou não, os testes podem ajudar como instrumento coadjuvante do processo de seleção.

Uma vez tomada a decisão de utilização de testes na seleção, essa aplicação deve ser a mais humana possível e não ser utilizada como ferramenta única. Diz Maslow: "Se a única ferramenta que você tiver for um martelo, tende a tratar tudo como se fosse um prego"1. O teste não pode ser encarado como único instrumento de seleção. Tenho ouvido muito de meus alunos (dos cursos de especialização e pós-graduação) sobre testes de seleção e parece haver muita concordância com nossa forma de pensar. Parece, também, haver consenso em que a aplicação deve ser em pequena quantidade e em que os resultados devem ser sempre questionados. Não é a verdade absoluta! Os questionamentos quanto aos testes práticos (de conhecimento), no entanto, são menores e o próprio candidato percebe o resultado, o que é uma grande vantagem. É desumano alguém não saber

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o resultado de um teste. É preciso, também, tomar cuidado com a resposta a ser dada. Certa vez ouvi de um aluno um fato incrível. Ele fez vários testes num processo de seleção...

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