Trabalho premiado pelo Instituto de Engenharia com medalha de ouro com menção honrosa como melhor trabalho do ano em colaboração com a classe
Autor | José Fiker |
Ocupação do Autor | Doutor em Semiótica e Linguística Geral (com enfâse em Laudos Periciais) pela USP |
Páginas | 154-158 |
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Como as Normas para Avaliação de Imóveis Urbanos do IBAPE/SP prescrevem que a avaliação de aluguéis deve ser feita preferentemente pelo método comparativo (IBAPE/SP 2005 – item 14.2.1.), desenvolvi o método comparativo que chamei de analítico para aluguéis de casas, pois para valores de venda, podemos usar o método do custo ou da composição (terreno mais construção).
Para escritórios e apartamentos, já existe o método comparativo para cálculos de valores de venda e de aluguéis, que pode ser consultado no livro “Manual de Avaliações e Perícias em Imóveis Urbanos”, de minha autoria, ou em outras publicações.
É necessário alertar, no entanto, que o método apresentado só é válido para grandes centros como São Paulo, onde o terreno possui valor apreciável.
É necessário frisar também que os percentuais adotados são válidos para imóveis de valor médio, e não se aplicam aos casos extremos, como Avenida Paulista, Faria Lima, Vila Nova Conceição, Guaianazes e periferia de São Paulo, em geral.
Esses percentuais são aproximados e funcionam apenas para dar uma certa limitação à aplicação dos fatores localização, na comparação dos terrenos e padrão constitutivo e depreciação nas construções de forma a homogeneizar os elementos comparativos.
O coeficiente de variação determinará se a homogeneização é adequada ou não.
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A Norma para Avaliação de Imóveis Urbanos do IBAPE/SP prescreve que a avaliação de aluguéis deve ser feita preferentemente pelo método comparativo (IBAPE/SP 2005 item 14.2.1). É por isso que o método ora apresentado é dirigido para aluguéis de casas, pois para valores de venda podemos usar o método do custo.
Nesse trabalho, pretende-se desenvolver o método comparativo analítico, que é assim chamado por elaborar uma análise dos imóveis quanto a sua localização, padrão construtivo, idade e estado de conservação.
Para tanto, serão introduzidos dois conceitos: um baseado nas zonas de norma do IBAPE/SP (IBAPE/SP 2005-item 9.1), as quais relacionam área do terreno com padrão construtivo, e outro com fulcro na prática, o qual estabelece proporções entre valor do terreno e da construção na composição do valor do imóvel. São esses dois conceitos que introduzem uma novidade no...
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