“Rachadinha” é “contribuição voluntária” de assessores, diz aliado de Bolsonaro

O líder da chamada "Bancada da Bala" na Câmara dos Deputados, Capitão Augusto (PL-SP), minimizou nesta quinta-feira suposto o esquema de "rachadinha" operado pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e ainda fez uma conta inusitada sobre o montante que teria sido desviado do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro.

Para o deputado, a rachadinha é "uma contribuição voluntária dos assessores" que teria sido repassada a Flávio Bolsonaro. O esquema consiste no repasse, por parte de servidores públicos ou funcionários terceirizados, de parte de seus salários e outras remunerações a políticos e assessores parlamentares.

"Hoje, foi efetuada a prisão do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, e qual o motivo, corrupção? NÃO. Desvio de milhões em dinheiro público? NÃO. Perigoso para sociedade? NÃO. Fabrício Queiroz estava foragido? NÃO. Por incrível que pareça tudo isso por uma suposta 'rachadinha', que é uma contribuição voluntária dos assessores supostamente repassados para Flávio Bolsonaro", escreveu.

O deputado também comparou o delito com as acusações que foram feitas contra os governos petistas. "Não estamos falando de bilhões de reais, como os que aconteciam na gestão do PT, com desvios da Petrobras, BNDES, etc.", justificou.

Capitão Augusto ainda faz uma conta para mostrar que, como a acusação é de que foram desviados R$ 2 milhões em 16 anos e que esse valor era dividido por 13 assessores, "estamos falando de um suposto repasse de R$ 800,00 reais (sic) por mês". "É isso mesmo que você leu: oitocentos reais por mês! Isso sem nenhuma denúncia de qualquer assessor, é apenas uma suposição do...

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