Acórdão Nº 0800224-03.2021.8.10.0134 do TJMA. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, 1ª Câmara Cível, 2022

Ano2022
Classe processualApelação Cível
Órgão1ª Câmara Cível
Tipo de documentoAcórdão
PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

AUTOS: APELAÇÃO CÍVEL - 0800224-03.2021.8.10.0134

REQUERENTE: MARIA DAS GRACAS VAZ

Advogados/Autoridades do(a) REQUERENTE: FRANCISCO SANTANA DE ABREU FILHO - MA18728-A, LUCIANO HENRIQUE SOARES DE OLIVEIRA AIRES - TO4699-A, GEORGE HIDASI FILHO - GO39612-A

APELADO: BANCO BRADESCO S.A REPRESENTANTE: BANCO BRADESCO S.A.

Advogado/Autoridade do(a) APELADO: DIEGO MONTEIRO BAPTISTA - MA19142-A

RELATOR: ANGELA MARIA MORAES SALAZAR

ÓRGÃO JULGADOR COLEGIADO: 1ª CÂMARA CÍVEL

EMENTA

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0800224-03.2021.8.10.0134

APELANTE: MARIA DAS GRACAS VAZ

ADVOGADO: LUCIANO HENRIQUE SOARES DE OLIVEIRA AIRES (OAB/MA 21.357-A)

APELADO: BANCO BRADESCO S.A.

ADVOGADO: DIEGO MONTEIRO BAPTISTA (OAB/MA 19.142-A)

COMARCA: TIMBIRAS

VARA: ÚNICA

RELATORA: DESª ANGELA MARIA MORAES SALAZAR

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. TARIFAS BANCÁRIAS. IRDR 3043/2017. REGULARIDADE DA COBRANÇA. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. APELO DESPROVIDO.

I - Nos termos do IRDR nº 3043/2017, da relatoria do Des. Paulo Sérgio Velten Pereira, julgado pelo Pleno deste Egrégio Tribunal, sob a sistemática dos recursos representativos de controvérsia, que constitui precedente de aplicação obrigatória, tem-se que “é ilícita a cobrança de tarifas bancárias para o recebimento de proventos e/ou benefícios previdenciários, por meio de cartão magnético do INSS e através da conta de depósito com pacote essencial, sendo possível a cobrança de tarifas bancárias na contratação de pacote remunerado de serviços ou quando excedidos os limites de gratuidade previstos na Res. 3.919/2010 do BACEN, desde que o aposentado seja prévia e efetivamente informado pela instituição financeira.”

II - In casu, constato que a consumidora não utilizava a sua conta bancária apenas para o recebimento do benefício previdenciário, pois é possível identificar nos extratos bancários acostados aos autos a contratação de empréstimo bancário, o que extrapola os limites da aludida gratuidade. Ausente, portanto, ato ilícito, não há que se falar em dever de indenizar.

III – Recurso desprovido.

RELATÓRIO

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0800224-03.2021.8.10.0134

APELANTE: MARIA DAS GRACAS VAZ

ADVOGADO: LUCIANO HENRIQUE SOARES DE OLIVEIRA AIRES (OAB/MA 21.357-A)

APELADO: BANCO BRADESCO S.A.

ADVOGADO: DIEGO MONTEIRO BAPTISTA (OAB/MA 19.142-A)

COMARCA: TIMBIRAS

VARA: ÚNICA

RELATORA: DESª ANGELA MARIA MORAES SALAZAR

RELATÓRIO

Trata-se de Apelação Cível interposta por MARIA DAS GRAÇAS VAZ da sentença de Id 16524173 que julgou improcedentes os pedidos vindicados na ação de repetição do indébito c/c indenização por danos morais e materiais ajuizada contra o BANCO BRADESCO S.A., condenando a parte autora ao pagamento de custas e honorários advocatícios de 10% (dez por cento) do valor da causa, suspensa a exigibilidade ante a concessão da gratuidade da justiça.

Em suas razões (Id 16524175), a apelante defendeu, em suma, a irregularidade das cobranças, asseverando que as operações bancárias que realiza não ultrapassam os limites da gratuidade previstos na Resolução nº 919/2010 do BACEN.

Afirmou que faz jus às indenizações pleiteadas.

Contrarrazões de Id 16524179.

A PGJ afirmou que não possui interesse em intervir no...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT