Acórdão Nº 0800919-23.2021.8.10.0112 do TJMA. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, Turma Recursal Cível E Criminal de Bacabal, 30-11-2022

Número do processo0800919-23.2021.8.10.0112
Ano2022
Data de decisão30 Novembro 2022
Classe processualRecurso Inominado Cível
ÓrgãoTurma Recursal Cível E Criminal de Bacabal
Tipo de documentoAcórdão
PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

AUTOS: RECURSO INOMINADO CÍVEL - 0800919-23.2021.8.10.0112

RECORRENTE: JONH HERBET DA CUNHA FONTE

Advogado/Autoridade do(a) RECORRENTE: JOACY ALVES DE SOUSA FILHO - MA22362-A

RECORRIDO: ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS

Advogados/Autoridades do(a) RECORRIDO: DAVID SOMBRA PEIXOTO - MA10661-A, ELOI CONTINI - RS35912-A

RELATOR: JOSANE ARAUJO FARIAS BRAGA

ÓRGÃO JULGADOR COLEGIADO: TURMA RECURSAL CÍVEL E CRIMINAL DE BACABAL

EMENTA

SÚMULA DE JULGAMENTO: RELAÇÃO DE CONSUMO – INSCRIÇÃO EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – FATURA CARTÃO DE CREDITO – AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUITAÇÃO DA DÍVIDA – NEGATIVAÇÃO – RESPONSABILIDADE CIVIL NÃO CARACTERIZADA – DANO MORAL – IMPROCEDÊNCIA – RECURSO IMPROVIDO. 1 – Na espécie, sustenta o recorrente que seu nome foi inscrito pelo recorrido indevidamente nos órgãos de proteção ao crédito decorrente de débitos referentes BB MICROCREDITO EMPREENDEDOR – GIRO, operação nº 876197168 e outra do CARTÃO DE CRÉDITO - OUROCARD BASICO VISA, operação nº 92383205, contratado junto ao Banco do Brasil, sendo os créditos cedidos à Ativos S/A, no valor inicial de R$ 2.000,00 (dois mil reais). o qual afirma que não teria feito essa compra 2- Restou demonstrado a existência do contrato celebrado entre as partes, todavia, o autor não comprovou a quitação integral do empréstimo, conforme bem elucidado na sentença a quo. 3- O recorrente estava inadimplente e, consequentemente, a conta permaneceu em aberto gerando todos os encargos contratuais. 4- Sentença que julgou improcedentes os pedidos contidos na inicial, sob o fundamento de que houve a celebração regular do negócio jurídico e que a recorrente não conseguiu demonstrar o pagamento regular e integral da obrigação ou comprovou que houve cobrança indevida pela recorrida. 5- Segundo a jurisprudência, a inscrição indevida de nome do consumidor em órgão de proteção ao crédito consubstancia dano moral passível de compensação pela via indenizatória. Todavia, no caso em questão, não observo a ocorrência de danos passíveis de serem compensados pela via indenizatória, visto que o recorrente se desonerou do ônus probatório, nos termos do art. 373, II, do CPC, de maneira que não há que se falar em ilegalidade da inscrição, mas...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT