Acórdão nº 7006380-95.2018.822.0002 de TJRO. Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Segundo Grau, 15-01-2020

Data de Julgamento15 Janeiro 2020
Classe processualAPELAÇÃO CÍVEL
Número do processo7006380-95.2018.822.0002
Órgão1ª Câmara Cível
ESTADO DE RONDÔNIA PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1ª Câmara Cível / Gabinete Des. Raduan Miguel



Processo: 7006380-95.2018.8.22.0002 - APELAÇÃO CÍVEL (198)

Relator: RADUAN MIGUEL FILHO



Data distribuição: 24/06/2019 10:12:12

Data julgamento: 17/12/2019

Polo Ativo: CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCS DO BANCO DO BRASIL e outros
Advogados do(a) APELANTE: VINICIUS NASCIMENTO NEVES - MG81544, MIZZI GOMES GEDEON - MA14371-A
Polo Passivo: CLAIR JARDIM MARTINS DA SILVA e outros
Advogados do(a) APELADO: REGINA CELIA SANTOS TERRA CRUZ - RO1100-A, ANTONIO MANOEL ARAUJO DE SOUZA - RO1375-A

RELATÓRIO

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI interpôs recurso de apelação, em face da sentença proferida pelo juízo da 4ª Vara Cível de Ariquemes, que julgou procedentes os pedidos da ação de cobrança ajuizada por Clair Jardim Martins da Silva, condenando-a ao pagamento da diferença da correção monetária dos planos econômicos mencionados na exordial, bem como arcar com as custas e honorários de advogado fixados em 10% sobre o valor da causa.
Em suas razões recursais, aduz merecer reforma a sentença, sob o argumento de que houve aplicação equivocada da Súmula 289 do STJ, porquanto sua aplicação é restrita para os casos de resgate, conforme julgamento em representativo de controvérsia, e a hipótese em análise refere-se a benefício de complemento de aposentadoria por tempo de contribuição, de modo que não houve resgate nem rompimento definitivo do vínculo contratual entre as partes.
Sustenta que o plano de benefícios do qual a apelada é participante é constituído sob a modalidade de Benefício Definido (BD), no âmbito do qual o valor do benefício é previamente estabelecido no seu Regulamento, que é o contrato firmado entre as partes. É com base nisso que é elaborado o custeio atuarial para assegurar o pagamento de tal benefício.
Por fim, aduz que não há se falar em indução da apelada em erro quando da sua opção pelo recebimento de benefício complementar em vez de solicitar o resgate de suas contribuições pessoais, sob o argumento de que de maneira dolosa, teria sonegado informações quanto ao real valor a que faria jus em caso de opção pelo resgate total da reserva de poupança, ante evidente ausência de provas.
Cita diversos julgados que entende lhe favorecer, prequestiona o art. 14, III, art. 18, caput, e §§ 1º, 2º e 3º e art. 19, todos da Lei Complementar n. 109/2001, e, ao final, pugna pelo provimento do recurso para que sejam
...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT