Agenda do dia: PCE nos EUA e Relatório de Inflação do BC são destaques

O índice de preços de gastos com consumo (PCE), métrica de inflação que é acompanhada de perto pelo Federal Reserve (Fed) para embasar suas decisões de política monetária, é divulgada hoje e deve ser o foco da atenção dos investidores globais. No âmbito doméstico, os agentes também aguardam a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação pelo Banco Central, que pode conter indícios sobre qual será trajetória das taxas de juros no Brasil. Confira outros destaques da agenda desta quinta-feira:

O Banco Central comunica, às 8h, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do segundo trimestre, com as projeções do BC para o Indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e balanço de pagamentos. No relatório do primeiro trimestre de 2022, o BC projetava que o IPCA teria 88% de probabilidade de estourar o teto da meta neste ano e nenhuma chance de ficar abaixo do piso. Para 2023, a chance de ficar abaixo do piso é 17% e a de ficar acima do teto é 12%. Para 2024, a chance de ficar abaixo do piso é 28% e a de ficar acima do teto é 6%. As estimativas pressupõem taxa de juros extraída da pesquisa Focus subindo para 12,75% neste ano e encerrando 2023 em 8,75%. Já a taxa de câmbio começa em R$ 5,05, a média da semana anterior à reunião do Comitê de Política Monetária, e evolui de acordo com a paridade do poder de compra. De acordo com o BC, a inflação medida pelo IPCA ficará em 2,3% em 2024. Para 2022 e 2023, as estimativas são, respectivamente, de 6,3% e 3,1%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica, às 9h, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, referente ao trimestre encerrado em maio. A taxa de desocupação (10,5%) do trimestre móvel de fevereiro a abril de 2022 recuou 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre de novembro de 2021 a janeiro de 2022 (11,2%) e 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) anuncia, às 10h, o Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) de junho. O IIE-Br subiu 1,0 ponto em maio, para 115,9 pontos. Os dois componentes do Indicador de Incerteza caminharam no mesmo sentido em maio. O componente de Mídia subiu 0,5 ponto, para 114,1 pontos, contribuindo com 0,4 ponto para o índice agregado. O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, subiu 2,4 pontos, para 116,4 pontos...

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