Azul anuncia oferta pública de debêntures conversíveis em ações de R$ 1,6 bilhão

A Azul submeteu à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido de registro de oferta pública de emissão de debêntures conversíveis em ações preferenciais, no valor de R$ 1,6 bilhão. A quantidade de debêntures ofertada poderá ser acrescida em até 20%.

Em fato relevante, a companhia informou que a emissão faz parte dos esforços para conter o impacto da pandemia de covid-19. Os recursos serão usados para capital de giro, expansão das atividades de logística e “oportunidades estratégicas”.

A Knighthead Capital Management e a Certares Management, representando certas afiliadas, investidores e fundos, atuam como âncora na emissão.

Os investidores-âncora indicaram que planejam submeter a oferta de R$ 1,6 bilhão a R$ 1,8 bilhão das debêntures a um prêmio de conversão inicial de 27,5% sobre o preço médio ponderado por volume (VWAP) das ações preferenciais da Azul dos últimos 30 dias, a depender do preço de fechamento por ação preferencial da companhia do pregão da B3 imediatamente anterior à data de realização do procedimento de bookbuilding.

Os investidores-âncora não participarão do procedimento de bookbuilding, mas se comprometeram a submeter ordem no valor adicional de aproximadamente R$ 560 milhões em debêntures conversíveis, caso a Azul decida realizar uma nova oferta pública de debêntures com termos semelhantes nos próximos 12 meses.

As debêntures têm vencimento de cinco anos após a emissão, são denominadas em reais e indexadas ao dólar americano. Os juros serão de 7,5% no primeiro ano através de aumento no valor nominal das debêntures (PIK), e de 6% de juros remuneratórios nos demais anos, a serem pagos semestralmente em espécie.

As debêntures serão conversíveis pelos...

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