Barroso, Fachin, Moraes e ex-presidentes do TSE defendem em nota sistema de votação

Todos os ex-presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde 1988 divulgaram uma nota, nesta segunda-feira, para defender o sistema de votação do país. O texto também é assinado pelo atual presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e pelos dois ministros que vão ocupar o cargo em 2022: Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

“A Justiça Eleitoral, por seus representantes de ontem, de hoje e do futuro, garante à sociedade brasileira a segurança, transparência e auditabilidade do sistema. Todos os ministros, juízes e servidores que a compõem continuam comprometidos com a democracia brasileira, com integridade, dedicação e responsabilidade”, diz a nota.

O posicionamento acontece após o presidente Jair Bolsonaro fazer uma live para atacar as urnas eletrônicas, usando mentiras e ilações. Na ocasião, porém, o próprio presidente admitiu que não tinha provas sobre eventuais fraudes nas eleições.

O grupo apontou que, desde 1996, quando a urna eletrônica começou a ser usada, jamais se documentou qualquer episódio de fraude. “Nesse período, o TSE já foi presidido por 15 ministros do Supremo Tribunal Federal. Ao longo dos seus 25 anos de existência, a urna eletrônica passou por sucessivos processos de modernização e aprimoramento, contando com diversas camadas de segurança.”

O texto defendeu ainda que as urnas eletrônicas são auditáveis em todas as etapas do processo, antes, durante e depois das eleições. “Todos os passos, da elaboração do programa à divulgação dos resultados, podem ser acompanhados pelos partidos políticos, Procuradoria-Geral da República, Ordem dos Advogados do Brasil, Polícia Federal, universidades e outros que são especialmente...

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