BB Seguridade eleva projeção de lucro após melhora operacional e financeira

A melhora contínua dos resultados operacionais e um retorno financeiro acima do esperado no terceiro trimestre de 2019 levaram a BB Seguridade a elevar a projeção para o lucro líquido no ano, apontou o presidente da companhia, Bernardo Rothe, em entrevista a jornalistas para comentar o balanço divulgado nesta segunda-feira.

O braço de seguros, Previdência e capitalização do Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira, junto com os resultados do período de julho a setembro, uma elevação da meta para o lucro líquido em 2019 para alta entre 13% e 17%. Trata-se de um forte ajuste frente à previsão anterior, de subida de 8% a 13%.

Segundo Rothe, tanto a atual projeção quanto a antiga já levam em consideração o impacto da perda da receita vinda da participação no IRB Brasil Re, que representou no segundo trimestre 6,4% do resultado. A BB Seguridade vendeu a fatia detida no ressegurador em julho, no âmbito da oferta subsequente de ações ("follow-on") do IRB. A operação rendeu um lucro líquido de R$ 2,4 bilhões contabilizado no terceiro trimestre, o que elevou o resultado líquido total para R$ 3,401 bilhões.

O lucro líquido ajustado, sem considerar a receita não recorrente da venda de ações do IRB, atingiu R$ 1,081 bilhão no terceiro trimestre, um crescimento de 21,3% frente ao mesmo período do ano passado. Em nove meses, o lucro líquido avança 17,1%, ou seja, praticamente em linha com o teto do novo guidance, para R$ 3,173 bilhões.

De acordo com Rothe, a alienação das ações do IRB se alinha à estratégia de ajustar o foco nos negócios baseados no “bancassurance”, ou seja, de produtos distribuídos e comercializados pelo canal bancário do BB. “A gente fez o desinvestimento porque somos uma empresa basicamente de bancassurance e a participação no IRB não era um negócio ‘core’ para a gente”, explicou o presidente da BB Seguridade.

O crescimento dos resultados operacionais mais que compensou o desinvestimento, com aumentos, em relação ao terceiro trimestre de 2018, de 15,4% no lucro do negócio de seguros, de 31,6% na Previdência e de 43,1% no braço de distribuição, que se concentra na corretora.

Supresa no financeiro

Segundo Werner Romera Süffert, diretor de finanças, relações com investidores e gestão das participações, a evolução do resultado operacional combinado das empresas do grupo atingiu alta de 15,4%, em linha com o previsto. O que surpreendeu no trimestre passado foi o resultado financeiro, que apresentou uma alta de 24,9%. “O resultado...

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