BC reduz dólar nas reservas internacionais e aumenta participação de yuan ao maior patamar

Diante da elevação da pressão inflacionária e do aperto monetário nas principais economias, o Banco Central (BC) brasileiro aumentou a participação de yuan nas reservas internacionais para 4,99% em 2021, maior patamar desde quando a moeda chinesa passou a compor a cesta, em 2019. O percentual é quatro vezes acima do alocado no ano anterior, de 1,21%. Essa elevação representou, em termos nominais, US$ 13,766 bilhões a mais em ativos mensurados em yuan.

Ao mesmo tempo, a representação do dólar norte-americano caiu 5,69 pontos percentuais ante 2020 e ficou em 80,34% no período, menor nível desde 2014. A queda equivale a US$ 15,276 bilhões a menos em ativos em dólares.

Houve queda também na participação do euro, de 7,85% em 2020 para 5,04% em 2021, redução de US$ 9,691 bilhões nesses papéis. O BC não deu detalhes sobre o motivo de ter reduzido as aplicações em dólares, mas em contexto de alta inflação e com a perspectiva de elevação de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), os preços dos principais ativos investidos nas reservas (títulos dos Tesouro americano) tendem a cair. Além disso, a pressão inflacionária também se elevou na zona do euro, gerando o mesmo efeito nos títulos europeus.

Há ainda maior incentivo às aplicações em yuan depois que os Estados Unidos bloquearam aplicações da Rússia em dólares...

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