Bolsas da Europa fecham em queda com aumento de casos de covid-19

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira (18), com o aumento de infecções pelo novo coronavírus nos Estados Unidos e na China elevando as preocupações em torno de uma segunda onda da doença, que inviabiliza a recuperação econômica global.

Os dados seguem indicando uma aceleração da taxa de contaminação em mais de uma dúzia de Estados americanos, de acordo com dados do Johns Hopkins Center. O número total de casos nos EUA já ultrapassa os 2,16 milhões e, nesta semana, os estados do Texas, Arizona e Carolina do Norte registraram recordes de hospitalizações diárias relacionadas à covid-19.

Além dos problemas enfrentados com a reabertura econômica dos EUA, um novo surto do novo coronavírus em Pequim levou as autoridades chinesas a cancelar centenas de voos dentro e fora da capital, contribuindo com a cautela.

O índice Stoxx Europe 600 fechou em queda de 0,71%, aos 363,41 pontos, com destaque para a queda de ações de empresas de viagens e lazer. Já o DAX alemão perdeu 0,81%, com 12.281,53 pontos, e o francês CAC-40 cedeu 0,75%, aos 4.958,75 pontos. As bolsas de Madri (-1,18%) e de Milão (-0,51%) também fecharam em queda.

Na Bolsa de Londres, o índice de referência FTSE 100 fechou em queda de 0,47%, a 6.224,07 pontos, depois que o Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juros em 0,1%, adiando, ao menos por enquanto, a inciativa de levar a taxa para território negativo, e elevou o programa de compra de ativos (QE) em mais 100 bilhões de libras, para 745 bilhões de libras, em um sinal de que os esforços para impulsionar a recuperação econômica após o impacto avassalador da pandemia da covid-19 ainda não terminaram.

Apesar da elevação do QE britânico, participantes do mercado ficaram desapontados, pois esperavam um aumento maior no programa de compra de ativos do BoE. Outros elementos observados pelos investidores é que o economista-chefe da instituição, Andy Haldane, votou pela manutenção da quantia total anterior, de 645 bilhões de libras, além do sinal de que as compras serão mais lentas, com previsão de serem completadas na virada do ano, enquanto a economia do Reino Unido ainda agoniza na tentativa de se recuperar dos impactos severos da covid-19.

As ações do...

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