Bolsas da Europa fecham dia com ganhos e acumulam alta na semana

Os índices acionários europeus fecharam a sexta-feira (12) em alta e acumularam ganhos semanais pela segunda vez consecutiva. Em linha com seus pares em Nova York, as ações do velho continente foram impulsionadas pelo clima favorável a ativos de risco nos mercados e pela notícia de que Mario Draghi será o novo primeiro-ministro da Itália.

O índice Stoxx 600 Europe fechou o dia em alta de 0,64%, a 414,00 pontos, e acumulou ganhos de 1,09% na semana. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,94%, a 6.589,79 pontos, enquanto, em Frankfurt, o DAX avançou 0,06%, a 14.049,89 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve ganhos de 0,60%, a 5.703,67 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,44%, a 23.410,60 pontos e, em Madri, o IBEX 35 anotou alta de 0,22%, a 8.055,00 pontos.

No acumulado semanal, as referências de Londres, Paris e Milão avançaram 1,55%, 0,78% e 1,42%, respectivamente. Os índices de Frankfurt e Madri, por outro lado, recuaram 0,05% e 1,94%, respectivamente, no período.

O clima nos mercados acionários globais permaneceu positivo nesta semana, com investidores aguardando um novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos, que deve ser próximo ao inicialmente proposto pelo presidente Joe Biden, de US$ 1,9 trilhão.

"Nosso cenário-base, é que os mercados de ações podem continuar subindo, talvez materialmente, e as empresas economicamente mais sensíveis que começaram a liderar os ganhos do mercado nos últimos meses continuarão a fazê-lo", afirma Hector Kilpatrick, diretor-sênior de investimentos da Brooks MacDonald.

As notícias apontam que o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, conseguiu formar maioria no Parlamento e comunicará o seu êxito oficialmente ainda nesta sexta ao presidente Sergio Matarella, avançando para assumir como primeiro-ministro do país.

Com isso, os títulos italianos estiveram no centro das atenções. O otimismo com o futuro governo Draghi no país tem gerado uma queda relevante do spread entre os rendimentos dos BTPs italianos de dez anos e dos Bunds alemães de mesma maturação.

O rendimento (yield) do Bund de dez anos recuou a -0,430%, enquanto o retorno do BTP cedeu a 0,477%, perto de seus menores níveis da história. A diferença entre os...

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