Ceron: Piso do investimento vai ser corrigido pela inflação, com base no nível de 2023

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, explicou nesta quinta-feira que o piso para investimentos será corrigido anualmente pela inflação, a partir de 2023 - para este ano, o secretário informou que os investimentos estão previstos entre R$ 70 bilhões e R$ 75 bilhões, incluindo o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).O secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a medida é necessária, já que o Brasil está "no piso histórico do investimento em infraestrutura"."É um dos menores investimentos em proporção do PIB na América Latina. Vamos buscar parcerias público-privadas, terão medidas para fortalecer concessões, atração de investimentos externos, mas o investimento público tem papel importante, e ele, assim como educação e saúde, terá nível de proteção, pois são gastos de qualidade", afirmou o secretário.Arcabouço fiscalO secretário explicou que as despesas com saúde e educação estão dentro do patamar de crescimento da despesa primária de 0,6% e 2,5% no âmbito da proposta de arcabouço fiscal.De acordo com Ceron, para 2024, saúde e educação vão crescer mais do que os demais gastos, na intenção de compensar perdas que tiveram desde a instituição do teto de gastos. A partir de então, o governo vai discutir uma nova fórmula de correção para esses gastos."Acreditamos que tem critérios melhores para educação e saúde do que a mera indexação. Ideia é recuperar patamar [sobre educação e saúde para 2024], e depois discutir qual a correção", explicou o secretário.A regra do teto estabelece que os mínimos com saúde e educação são corrigidos pela inflação a...

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