China tem forte saída de capital em março, enquanto AL vê entrada líquida de recursos, diz IIF

Uma rotação de mercados pode estar começando a tomar forma, afirma o Instituto de Finanças Internacionais (IIF) em relatório assinado pelo economista Jonathan Fortun. O levantamento mensal de fluxo de capitais para portfólios mostra que, em março, a China registrou saídas líquidas de US$ 11,2 bilhões na renda fixa e de US$ 6,3 bilhões do mercado acionário.

De outro lado, os mercados emergentes sem a China registraram entradas líquidas de US$ 8,2 bilhões em títulos de dívida e uma saída marginal de US$ 400 milhões das ações.

Segundo o instituto, os dados mostram ganhos na América Latina, com fluxo de entrada de recursos para portfólios de US$ 10,8 bilhões em março. Conforme o IIF, “isso pode ser explicado pelo consenso geral que as economias da América Latina podem se beneficiar dos recentes desenvolvimentos de mercado”.

No agregado, os emergentes, incluindo o país asiático, tiveram saídas líquidas de US$ 6,7 bilhões e US$ 3,1 bilhões em ações e renda fixa, respectivamente.

“Nós vemos os investidores com uma alta sensibilidade ao risco como resultado dos eventos geopolíticos, condições monetárias mais apertadas, inflação em alta e temores de que muitas economias não vão se recuperar rapidamente da pandemia”, afirmou o economista. “Uma constante entre as idas e vindas do fluxo de capital internacional nos anos recentes...

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