Cláudio de Mello Tavares, presidente do TJ, nega ter feito censura à Bienal do Rio

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Mello Tavares, publicou nota oficial em que nega ter feito censura à Bienal do Livro da cidade, que terminou neste domingo (8/9). "Censura ocorreria se eu houvesse proibido a publicação ou circulação da obra em questão."

Ilustração do romance gráfico da Marvel "Vingadores, a cruzada das crianças"

Reprodução

No último sábado, ele suspendera uma decisão liminar do colega Heleno Ribeiro, que havia proibido a gestão do prefeito Marcelo Crivella de ir ao evento recolher uma história em quadrinhos que contém imagem de beijo homoafetivo.

Neste domingo, no entanto, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, e o ministro Gilmar Mendes restabeleceram a proibição da Prefeitura do Rio de apreender livros na Bienal. Os ministros concederam liminar para cassar decisão do presidente do TJ-RJ.

Diante da grande repercussão, o desembargador Cláudio Mello Tavares publicou a seguinte nota. Leia abaixo na íntegra:

"Diante da deturpação que tenho visto em comentários sobre minha decisão, decidi fazer o presente esclarecimento, para que o cidadão de bem possa compreender o que objetivamente se passou.

Jamais fiz “censura” alguma. Censura ocorreria se eu houvesse proibido a publicação ou circulação da obra em questão.

Como se trata de espaço aberto ao público, o que determinei, segundo meu convencimento, foi simplesmente o alerta sobre conteúdo delicado, para que...

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