Cobrado por selfie com Bolsonaro e apoio de Russomano, Covas diz ser crítico ao presidente

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), tentou delimitar distância do presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira, afirmando que anulou o voto na eleição presidencial de 2018 por não enxergar na campanha da extrema-direita “nenhum discurso que agregasse valores democráticos”.

O tucano foi questionado sobre Bolsonaro por uma série de razões. Primeiro, em uma postagem no Twitter, o youtuber Felipe Neto pediu voto em Guilherme Boulos (Psol) para “vencer o bolsonarismo” no segundo turno. Depois, pelo apoio que recebeu de Celso Russomanno (Republicanos), candidato do presidente que a terminou a disputa pela capital paulista em quarto lugar.

Por fim, uma selfie feita por Covas ao lado de Bolsonaro, o atual governador de São Paulo, João Doria, e o atual ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, postada pelo próprio prefeito no Instaram, começou a repercutir nas redes sociais.

Sem mencionar a adesão de parte do PSDB ao bolsonarismo em 2018, inclusive com o voto “BolsoDoria” pregado por Doria, Covas disse apenas que já se posicionou contra a visão do presidente em vários momentos. O rompimento definitivo de Doria com Bolsonaro ocorreu em 2020. A proximidade do passado agora gera cobranças.

“Mantenho meu posicionamento, contrário a vários posicionamentos dele...

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