Cogna tem prejuízo 25% menor no 3º trimestre, pressionado por ensino superior presencial

A Cogna reportou nesta sexta-feira um prejuízo líquido de R$ 121,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, perda 25% menor do que a registrada no mesmo período do ano passado, com a margem líquida ainda negativa(-10,4%), pressionado pelas operações de ensino superior presencial.

A receita líquida da companhia recuou 7% no trimestre na comparação anual, para R$ 1,17 bilhão, refletindo as pressões de receita na Kroton e Vasta. Na comparação com o segundo trimestre, a receita ficou 10,1% menor.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da companhia aumentou 2,7%, para R$ 235,38 milhões, com margem Ebitda de 20,1%, número 1,9 ponto percentual maior do que um ano atrás, em função de uma melhora no recebimento e uma maior adimplência dos alunos, além de menores despesas de marketing e corporativas.

A melhora na adimplência também refletiu em uma menor provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) no ensino superior e nos produtos de parcelamento (PEP), comparados ao terceiro trimestre de 2020.

A Cogna destacou no comunicado que concluiu um alongamento do perfil de sua dívida com a emissão de debêntures no montante de R$ 900 milhões, captação de R$ 500 milhões na Vasta e extensão do prazo de pagamento de debêntures de R$ 220 milhões. Com isso, o prazo médio de vencimento da dívida passou de 22 para 28 meses.

Na Kroton, braço de ensino superior presencial, houve um crescimento de...

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