Com lockdowns na China, petróleo recua para mínimas desde a invasão da Ucrânia

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda, nesta segunda-feira (11), recuando a novas mínimas desde a invasão da Ucrânia, diante dos temores sobre a demanda na China, que anunciou novos lockdowns na cidade de Guangzhou — um importante centro industrial — para conter a disseminação de um novo surto de covid-19 no país.

O contrato do petróleo Brent para junho fechou em queda de 3,81%, a US$ 98,27 por barril, enquanto o do WTI americano para maio recuou 4,04%, a US$ 94,29 por barril. Ambas as referências do petróleo fecharam, hoje, nos seus menores níveis desde o dia 25 de fevereiro, um dia após a invasão da Ucrânia por tropas russas, e abaixo dos US$ 100 por barril.

Na semana passada, os preços do petróleo encerraram, pela segunda semana seguida, em terreno negativo, pressionados pelo anúncio do governo chinês de um lockdown em Xangai e pela notícia de que os Estados Unidos e seus aliados na Agência Internacional de Energia (AIE) vão liberar centenas de milhões de barris das suas reservas estratégicas ao longo dos próximos seis meses.

Nesta segunda-feira, a cidade chinesa de Guangzhou passou também a enfrentar novas restrições para controlar a disseminação da doença provocada pelo novo coronavírus, embora elas não sejam tão restritivas quanto as impostas em Xangai, que registrou um novo recorde diário de mais de 26 mil casos.

Nas palavras de Barbara Lambrecht, do Commerzbank, em relatório diário, “os lockdowns que estão...

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