Comissão de Anistia ligada ao governo rejeita indenização à ex-presidente Dilma

A Comissão de Anistia, ligada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, emitiu parecer contrário hoje ao pagamento de indenização à ex-presidente Dilma Rousseff por prejuízos materiais causados a ela durante a ditadura militar. No período, Dilma fazia oposição ao regime, foi presa e torturada.

A ex-presidente solicitava pagamento mensal de R$ 10,7 mil, além de contagem para tempo de aposentadoria no período em que esteve afastada de atividades profissionais por ter sido presa e perseguida pelo regime.

Por unanimidade, os integrantes da comissão votaram contra os pedidos da petista, com base no entendimento de que ela já teve a anistia reconhecida pelo governo do Rio Grande do Sul. Todos os integrantes da comissão foram indicados pelo atual governo.

A advogada da ex-presidente, Paula Febrot, disse que Dilma teve uma "trajetória de luta" desde os 22 anos, com prejuízos econômicos por ter sido perseguida pelo regime. O reconhecimento de anistia no Rio Grande do Sul e outros três Estados, segundo a advogada, não reparam essas perdas.

"São anistiais que visam apenas os danos físicos, torturas, maus tratos, prisão", sustentou. "Ela não teria direito...

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