Confiança na micro e pequena indústria cai pelo terceiro mês, aponta Sebrae

A confiança das micro e pequenas indústrias recuou pelo terceiro mês consecutivo, ao registrar 98,4 pontos, aponta a pesquisa mensal Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, o índice passou para o campo pessimista, ao marcar menos de 100 pontos.

Na mão contrária, os pequenos negócios do setor de serviço seguem em recuperação. Embora ainda no campo do pessimismo, com 99,1 pontos, em outubro foi registrado um avanço de 2,3 pontos, o sétimo consecutivo. É o melhor resultado desde dezembro de 2013, informa o Sebrae.

A confiança do comércio, por sua vez, se manteve estável em 92,9 pontos. Se por um lado a demanda e a avaliação da situação atual pesaram negativamente, há expectativa positiva em relação à tendência dos negócios e ao volume de compras previsto para o fim do ano.

Considerando indústria, comércio e serviços, os pequenos negócios registraram em outubro um índice de confiança de 98,7 pontos, resultado igual ao de setembro. A confiança dos pequenos negócios segue abaixo da vista no conjunto da economia, que apresentou 100,3 pontos no mês.

Apesar da estabilidade, o Sebrae avalia que a confiança dos pequenos empreendedores tem avançado de forma sustentada desde o início do ano. Em janeiro, o índice de confiança estava em 90,8 pontos.

“Essa evolução do nível de confiança confirma uma recuperação consistente dos pequenos negócios, mas indica também que ainda há uma certa insegurança entre os empresários”, comenta em nota o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Ele avalia que a campanha de vacinação contra a covid e medidas do governo que ampliaram o crédito ajudam a superar os danos da pandemia. “Mas o receio pela alta da inflação e da instabilidade econômica ainda geram preocupação”, afirma.

Considerando os três setores, a avaliação dos micro e pequenos empresários para a situação atual de seus negócios cresceu 1,5 ponto, para 97,1 pontos. Porém, a expectativa para o futuro ficou 2,1 pontos menor que em setembro e atingiu 98,2 pontos.

Os fatores de risco pesaram sobretudo na indústria. Segundo o Sebrae...

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