Covas sobe a 32%; Boulos marca 16%, e Russomanno vai a 14%, mostra Datafolha

Na última semana antes da eleição municipal, o prefeito Bruno Covas (PSDB) segue em alta na disputa em São Paulo.

Pela primeira vez, surge numericamente em segundo lugar Guilherme Boulos (PSOL), embora ele se mantenha em empate técnico com Celso Russomanno (Republicanos) e Márcio França (PSB).

Os dados são de pesquisa do Datafolha na capital paulista, que ouviu 1.512 eleitores nos dias 9 e 10 de novembro. O levantamento, contratado pela Rede Globo e pela Folha de S. Paulo, tem margem de erro de três pontos para mais ou menos. O nível de confiança utilizado é de 95%.

A divulgação do levantamento chegou a ser censurada, a pedido da campanha de Russomanno, pelo juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas.

Após mandado de segurança do Datafolha no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de SP, a publicação foi autorizada na noite desta quarta (11) pelo juiz Afonso Celso da Silva.

Pelos resultados da pesquisa, Covas manteve sua curva ascendente registrada na rodada anterior, nos dias 3 e 4. Subiu de 28% para 32% das intenções.

A segunda colocação está dividida entre Boulos, que oscilou de 14% para 16%, Russomanno (16% para 14%) e França (13% para 12%).

No dia da eleição, a Justiça Eleitoral só contabiliza os votos válidos, excluindo assim os brancos e nulos da contagem final.

Por esse critério, Covas está com 36% das intenções de voto, o que deverá animar os estrategistas tucanos.

Em 2016, no mesmo ponto da eleição, João Doria (PSDB) tinha 35% dos válidos (e 30% dos totais), e acabou eleito no primeiro turno -quando o candidato precisa de 50% mais um voto para vencer.

Agora, Boulos fica com 17% dos válidos, enquanto em 2016 o mesmo Russomanno tinha 26% deles a esta altura.

O deputado, que é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, agora tem 15% dos válidos (Marta Suplicy, no pleito no MDB, tinha 17%) e França, 13%, o mesmo que o então prefeito Fernando Haddad (PT).

O candidato do Psol registrou a alta numérica após duas pesquisas estagnado, enquanto o do Republicanos segue sua trajetória de queda.

Ele e França mantiveram distribuição uniforme de seu apoio entre os estratos analisados.

Já Covas viu crescer seu apoio entre evangélicos (25% para 32%), mostrando que a tática de apostar em visitas a templos em fins de semana teve eficácia.

Russomanno, cujo partido é o braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, viu seu apoio minguar no grupo de 25% para 14%.

O prefeito tucano também melhorou a avaliação entre os mais pobres (25% a 34%), os menos...

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