Crise no Rio abre espaço para antecipação de eleições ou intervenção, diz Pedro Paulo

A nova crise política no Rio de Janeiro, desencadeada pelo afastamento do governador Wilson Witzel (PSC) pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pode abrir espaço para uma antecipação das eleições ou, num caso mais extremo, até mesmo para uma nova intervenção federal na administração do Estado, na avaliação do deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ). Segundo ele, a situação do Rio é de completa ingovernabilidade.

O parlamentar destaca ainda que o envolvimento do vice na chapa com Witzel e governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), nas investigações da Operação Tris in Idem, desencadeada nesta sexta-feira (28), traz uma “crise de sucessão” para o governo fluminense.

A ação é desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do Executivo fluminense. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), em um primeiro momento, além de Witzel, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia contra sua esposa, a primeira-dama Helena Witzel; contra o ex-secretário de Casa Civil do Rio, Lucas Tristão, além do empresário do setor da saúde Mário Peixoto.

“Isso faz pensar em novas eleições para o governo do Estado do Rio de Janeiro, para que saia daí alguém ungido pelas urnas para...

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