Decisão Monocrática Nº 0000098-57.2018.8.24.9007 do Sétima Turma de Recursos - Itajaí, 07-12-2018

Número do processo0000098-57.2018.8.24.9007
Data07 Dezembro 2018
Tribunal de OrigemBalneário Camboriú
Classe processualAgravo de Instrumento
Tipo de documentoDecisão Monocrática



ESTADO DE SANTA CATARINA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA

Sétima Turma de Recursos - Itajaí


ESTADO DE SANTA CATARINA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA

Sétima Turma de Recursos - Itajaí

Agravo de Instrumento n. 0000098-57.2018.8.24.9007

Agravo de Instrumento n. 0000098-57.2018.8.24.9007, de Balneário Camboriú

Agravante : Ministério Público do Estado de Santa Catarina
Agravado : Municipio de Balneário Camboriu
Procurador : Katia Campos Weimar (OAB: 7764/SC)
Interessado : Celso Fernandes
Relator: Dr(a).
Mauro Ferrandin

DECISÃO MONOCRÁTICA TERMINATIVA

Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo Ministério Público de Santa Catarina contra ato judicial prolatado no autos n. 0900214-15.2017.8.24.0005, em trâmite na Vara da Fazenda Pública da Comarca de Balneário Camboriú, que não lhe concedeu a tutela antecipada para ver o Ente Federativo Municipal compelido ao fornecimento de fármaco não padronizado pelo SUS.

A insurgência foi endereçada e autuada no e. TJSC sob o n. 8000597-91.2017.8.24.0000. Distribuído, o Relator designado reconheceu a incidência da Lei n. 12.153/2009 no caso concreto, e determinou a remessa para Turma Recursal.

Vieram os autos para análise preliminar do recurso.

Breve relato.

Decido:

Inicialmente, ACOLHO a competência para processar e julgar o agravo de instrumento manejado.

Consabido que o direito ao duplo grau de jurisdição não é irrestrito, devendo a parte recorrente submeter-se aos requisitos previstos na Lei de Regência (pressupostos de admissibilidade).

Nesse ordem de ideias, o art. 1.019, caput, do Código de Processo Civil, determina que "se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias".

Com efeito, o art. 932, incisos III, do CPC, diz o seguinte:

Art. 932. Incumbe ao relator:

III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.

Com se vê, para o regular processamento do reclamo, o instrumento deverá inicialmente passar pelo crivo do Relator, o qual não poderá constatar os vícios alhures listados.

Pois bem.

Na hipótese trazida pela Recorrente, seu pedido não merece conhecimento por esta Casa Recursal.

De início, assento que o procedimento judicial é regido pela Lei n. 12.153/2009, que instituiu o Juizado da Fazenda Pública.

Em virtude disso, falece à parte Recorrente direito à interposição do agravo de instrumento, uma vez que destituída dessa opção pela citada Lei de Regência.

Isso porque, pela leitura conjugada dos arts. 3º e 4º do texto normativo, conclui-se pela limitação do recurso às hipóteses em que há...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT