Decisão Monocrática Nº 0302524-61.2018.8.24.0020 do Presidência da Quarta Turma de Recursos - Criciúma, 05-04-2019

Número do processo0302524-61.2018.8.24.0020
Data05 Abril 2019
Tribunal de OrigemCriciúma
Classe processualRecurso Extraordinário
Tipo de documentoDecisão Monocrática



ESTADO DE SANTA CATARINA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA

Presidência da Quarta Turma de Recursos - Criciúma


ESTADO DE SANTA CATARINA

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA

Presidência da Quarta Turma de Recursos - Criciúma

Recurso Extraordinário n. 0302524-61.2018.8.24.0020/50002

Recurso Extraordinário n. 0302524-61.2018.8.24.0020/50002, de Criciúma

Recorrente : Estado de Santa Catarina
Advogado : Rafael do Nascimento (OAB: 28675/SC)
Recorrida : Greice Dal Bó Alexandre
Advogado : Mauro Rafaeli Muniz Filho (OAB: 24590/SC)
Relatora: Dr(a).
Ana Lia Moura Lisboa Carneiro

DECISÃO MONOCRÁTICA TERMINATIVA

Cuida-se de Recurso Extraordinário interposto pelo Estado de Santa Catarina, com fundamento no art. 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal.

Tal, adianta-se, não merece seguimento.

A quaestio é de natureza infraconstitucional.

A celeuma versa sobre o pagamento da verba intitulada Indenização por regime especial de trabalho pericial - IRETP aos integrantes do quadro de servidores do Instituto Geral de Perícias - IGP, criado pela Lei Complementar Estadual n. 610/13.

Desta forma, a análise de referida gratificação perante a ótica constitucional, sob a alegação de violação ao art. 39, §4º, c/c art. 8º da Constituição Republicana, se daria, in casu, de forma reflexa, já que o objeto da insurgência é a própria lei estadual, impossibilitando assim o manejo de recurso extraordinário.

A propósito, não diverge nossa Corte Superior:

DIREITO ADMINISTRATIVO E PREVIDENCIÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PECÚLIO POST MORTEM. RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS ARTS. 5º, XXXVI, 24, XII, § 4º, E 40, § 12, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O RECURSO EXTRAORDINÁRIO. NECESSIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 280/STF. REELABORAÇÃO DA MOLDURA FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. AGRAVO MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/2015. 1. A controvérsia, a teor do já asseverado na decisão guerreada, não alcança estatura constitucional. Não há falar em afronta aos preceitos constitucionais indicados nas razões recursais. Compreensão diversa demandaria a análise da legislação infraconstitucional encampada na decisão da Corte de origem, bem como a reelaboração da moldura fática, a tornar oblíqua e reflexa eventual ofensa à Constituição, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT