Déficit comercial de químicos chega a recorde em 12 meses até maio, aponta Abiquim

O déficit na balança comercial de produtos químicos atingiu a marca inédita de US$ 33,5 bilhões em 12 meses até maio, o maior saldo negativo já registrado pelo setor, segundo dados preliminares do Relatório de Estatísticas de Comércio Exterior (Rece), da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

O déficit em bases anualizadas é resultado de importações de US$ 45,2 bilhões e de exportações de US$ 11,7 bilhões, em produtos químicos, com taxas de crescimento de 9,4% e de 7,4%, respectivamente, na comparação com os dados consolidados de 2020.

De janeiro a maio deste ano, conforme a entidade, o saldo negativo da balança comercial cresceu 27%, para US$ 14,5 bilhões.

Nesses cinco meses, os produtos químicos mais importados pelo país foram farmacêuticos (US$ 5,1 bilhões), intermediários para fertilizantes (US$ 3,1 bilhões) e resinas termoplásticas (US$ 2,2 bilhões). Juntos, representaram 52,5% do total importado, que chegou a US$ 19,9 bilhões.

Nas exportações, produtos inorgânicos diversos, com destaque para alumina calcinada, puxaram os embarques, com US$ 1,6 bilhão (alta de 5,7%). No total, as vendas externas de químicos somaram US$ 5,4 bilhões de janeiro a maio.

Para o presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, esses...

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