Déficit em produtos químicos sobe quase 50% no 1º bimestre, a US$ 8,1 bi, e bate recorde

O déficit da balança comercial de produtos químicos voltou a crescer com força no início do ano e totalizou US$ 8,1 bilhões entre janeiro e fevereiro, recorde e 49,5% maior que os US$ 5,4 bilhões negativos apurados no primeiro bimestre de 2021, segundo relatório da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

O aumento acentuado dos preços de produtos químicos no mercado internacional ajuda a explicar esse desempenho. No bimestre, enquanto as importações subiram 47,8%, a US$ 10,6 bilhões, também o maior valor da série histórica, as exportações cresceram 43%, para pouco mais de US$ 2,5 bilhões.

Conforme a Abiquim, o preço dos químicos importados pelo Brasil avançou 66,3% no bimestre. Já os produtos exportados pelo país ficaram 44,5% mais caros.

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Em fevereiro, segue a entidade, as importações de produtos químicos totalizaram R$ 5,6 bilhões, um salto de 52,3% na comparação anual e de 10,5% ante janeiro.

Já as exportações somaram US$ 1,3 bilhão, com alta de 43,2% em relação ao mesmo mês de 2021 e de 1,8% frente a janeiro

Com esse desempenho, o déficit comercial acumulado em 12 meses chegou a US$ 48,7 bilhões, o maior já registrado pela indústria química.

A tendência é de piora no curto prazo, conforme a Abiquim, diante do novo patamar de preços dos produtos químicos no mercado global, do fim do Regime Especial da...

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