DF e 21 Estados registram crescimento no superávit primário, mostra Tesouro Nacional

Vinte e um Estados, além do Distrito Federal, elevaram seus saldos de superávit primário (diferença entre receitas e despesas, exceto gastos com juros) de janeiro a outubro deste ano, comparado com igual período de 2020. É o que mostram dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (20), no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) de Estados e municípios.

O Valor informa, em sua edição de hoje, que a arrecadação forte e a contenção de despesas, principalmente por causa da regra adotada durante a pandemia que congelou salários de servidores em 2020 e 2021, abriu caminho para mais investimentos. O crescimento de janeiro a outubro foi de 28,1%.

O bom resultado das contas públicas tem sido destacado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele disse ser possível que, em 2021, o setor público consolidado (conjunto formado por União, Estados, municípios e empresas estatais) apresente superávit primário em 2021, encerrando uma sequência de déficits que vem desde 2014. Esse dado será conhecido em janeiro próximo.

Os dados do RREO mostram que, de janeiro a outubro deste ano em comparação com o mesmo período em 2020, as receitas apresentaram crescimento em todas as unidades da Federação, com exceção apenas de Piauí e Amapá, que apresentaram queda de 1% e 13%, respectivamente. Os maiores aumentos foram vistos no Rio de Janeiro (38%) e Alagoas (29%).

As despesas também avançaram, mas na maior parte dos casos em ritmo menor do que o das receitas. De acordo com dados do RREO, houve queda nas despesas de três Estados: Amapá (1%), Espírito Santo (3%) e Rio Grande do Sul (1%). Já os Estados que registraram um avanço das despesas em ritmo superior ao das receitas foram: Piauí, Pará, Maranhão e Roraima.

O período de congelamento dos salários dos servidores se encerra no...

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