Disponibilidade de vacinas influenciará menos no ritmo de recuperação das economias, diz BC

A disponibilidade de vacinas será um fator menos preponderante no ritmo de recuperação das economias nos próximos meses, avaliou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento on-line da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Segundo o dirigente, "nos próximos meses o fator fundamental não vai ser tanto a disponibilidade da vacina, mas sim a rejeição à vacina".

Diante das novas variantes do coronavírus, como a delta, diversos países com taxas mais elevadas de vacinados têm voltado a apresentar aumento de casos. O repique da covid-19, porém, tem se concentrado principalmente entre a população não vacinada. "Quando a gente compara o número de casos e óbitos vemos que a vacinação é bastante efetiva", acrescentou Campos Neto.

Conforme Campos Neto, "há países com disponibilidade de vacinas, mas com aumento de rejeição à imunização". O presidente do BC citou os Estados Unidos, que registram um índice relativamente alto de rejeição às vacinas. "Já vi vários números diferentes, mas no geral, os EUA apresentam uma rejeição de 20% a 25% e atingiu mais de 50% da população adulta imunizada, mesmo sendo um país que tem uma disponibilidade maior de vacinas."

No caso do Brasil, o índice de rejeição é pequeno ainda. "Quando a gente olha a população mais idosa, o índice de completamente vacinados está bastante elevado...

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