Dívida bruta do governo geral sobe para 90,6% do PIB, aponta BC

A dívida bruta dos governos no Brasil avançou de R$ 6,389 trilhões em agosto para R$ 6,533 trilhões em setembro, segundo dados do Banco Central (BC). Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida variou de 88,8% para 90,6%.

Entre os fatores condicionantes, segundo o BC, destacaram-se: emissões líquidas de dívida bruta (aumento de 1,4 ponto percentual); incorporação de juros nominais (aumento de 0,4 ponto percentual); efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,2 ponto percentual).

A dívida líquida do setor público não financeiro variou de R$ 4,367 trilhões, ou 60,7% do PIB, em agosto para R$ 4,432 trilhões, ou 61,4% do PIB, em setembro.

De acordo com o Banco Central, a dívida líquida sobe 5,8 pontos percentuais do PIB no ano. Como fatores altistas, atuaram o déficit primário (impacto de 8,8 pp.), os juros nominais sobre a dívida (3,5 pp) e a queda nominal do PIB (0,3 pp). Do lado baixista, pesaram o ajuste cambial da dívida externa (6 pp) e outros fatores que impactam a divida externa, como a variação de paridade de moedas (0,8 pp).

Os dados levam em conta União, Estados, municípios e empresas estatais, com exceção daquelas dos grupos Petrobras e Eletrobras. Os bancos estatais também não entram na conta, pois as estatísticas se referem ao setor público não financeiro.

O custo de carregamento da dívida líquida do setor público (DLSP) variou de 8,4% em agosto para 8,7% em setembro, quando medido em 12 meses. Olhando apenas a dívida do governo federal e do Banco Central, que...

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